Flamengo perde R$ 110 Milhões e deve vender atletas

O Vice-Presidente de Finanças de Flamengo, Rodrigo Tostes, detalhou nesta sexta-feira (12) os efeitos financeiros da pandemia sob a receita do clube carioca em 2020. Em entrevista ao GE, ele confirmou que o rubro-negro deixou de ganhar um valor próximo a R$ 110 Milhões no ano passado, impulsionado principalmente pela ausência de bilheteria e queda no número de sócios-torcedores, que passaram dos 150 Mil para 60 Mil.

Em comparação com o vitorioso ano de 2019, a receita flamenguista caiu de R$ 950 Milhões para R$ 650 Milhões, valor que deve ser oficializado pelo clube ao final deste mês. Mesmo com um aumento de 23% de renda com marketing e realizando uma redução de custos, o clube encerrou a temporada com um prejuízo de R$ 110 Milhões por conta da Covid. Em sua entrevista ao GE, Rodrigo Tostes detalhou a queda nas receitas.

“A Covid custou ao Flamengo R$ 110 milhões. E o impacto no orçamento foi de R$ 200 milhões (além dos R$ 110 milhões, mais R$ 90 milhões de receitas que entraram só em 2021, como a premiação do Brasileiro e direitos de transmissão)”, explicou o Vice de Finanças. Para a nova temporada, a perspectiva da diretoria flamenguista é que os recursos sejam novamente escassos, o que deverá afetar diretamente na contratação ou não de reforços.

FLAMENGO TERÁ QUE VENDER ATLETAS PARA INVESTIR EM 2021

Ainda de acordo com Rodrigo Tostes, a única compra de atleta com receitas próprias do clube já foi feita com o acordo por Pedro com a Fiorentina em 2020. Para que o Flamengo possa voltar a investir em jogadores na nova temporada, a equipe carioca terá que vender atletas e arrecadar um valor próximo a R$ 140 Milhões. Nesta quinta-feira, o UOL detalhou o interesse do Red Bull Bragantino no zagueiro Natan, que pode deixar o clube em 2021.