Marcos Garcia
O Flamengo divulgou neste sábado (01) o balanço financeiro do clube no 1º semestre de 2020. Afetado pela paralisação dos jogos e a pandemia de Coronavírus, o Mengão teve prejuízo de R$ 26 Milhões nos seis primeiros meses do ano. Em comparação, no mesmo período de 2019, houve superávit de R$ 38 Milhões. Apesar dos números negativos, o prejuízo já era esperado pela diretoria, principalmente pela queda de receitas do clube.
A parada do futebol entre março e junho fez com que fontes importantes, como bilheteria e direitos de transmissão, caíssem significativamente. Por outro lado, o sócio-torcedor teve um aumento em relação a 2019. Já a receita líquida do clube no 1º semestre alcançou os R$ 320 Milhões; Há um ano, o valor era de R$ 397 Milhões. Os gastos com despesas também diminuíram: R$ 286 Milhões (2020) e R$ 293 mIlhões (2019).
O impacto da pandemia fica claro no valor arrecadado pelo Flamengo nos três meses de paralisação. Ao todo, o clube gerou R$ 64 Milhões neste período, contra R$ 256 Milhões nos meses anteriores. No balanço, assinado pelo presidente Rodolfo Landim, o rubro-negro afirmou que “ainda não é possível indicar com precisão o fim da crise”, se referindo à pandemia de Covid-19.
CONFIRA OS NÚMEROS DO FLAMENGO EM 2020
Receita:
- Direitos de transmissão fixos: R$ 10,6 milhões
- Patrocínio e publicidade: R$ 46,2 milhões
- Bilheteria: R$ 21,8 milhões
- Estádio: R$ 5,1 milhões
- Sócio-Torcedor: R$ 38,6 milhões
- Venda de direitos econômicos: R$ 144,2 milhões
- Empréstimos e mecanismo de solidariedade: R$ 20 milhões
Despesas:
- Salários, encargos e benefícios: R$ 103,2 milhões
- Direito de imagem: R$ 38,5 milhões
- Gastos com negociações e baixas de atletas: R$ 23,6 milhões
- Gastos com jogos e competições: R$ 20,8 milhões
- Empréstimos de atletas: R$ 9,1 milhões
- Amortizações de direitos de jogadores: R$ 65,2 milhões
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